segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dia do Professor! Vale a Pena Sim Educar!!!

Redação do Professor
“O Cara de Quem Devo me Espelhar”

Sabe, falar desta pessoa é um pouco até satisfatório, ela é uma pessoa adorada por todos, pessoa que faz diferença não só na minha vida, mas na vida de muitas outras pessoas, pois ela colabora em meu ensino e conhecimento, uma pessoa que se pode confiar, admirar, até venerar.
Porém talvez seja criticada pelas outras pessoas, pelo seu jeito marcante, ou pela sua postura forte, de muita personalidade. Mas felizmente é isso que me faz escrever sobre este professor, uma pessoa inteligente, de boa índole, um caráter raro e muito profissional.
Acho interessante quando ele faz seus comentários, seus argumentos, suas críticas e expõe suas idéias em meio à sala. O mais interesante deste professor é que ele sabe argumentar, sabe expor claramente suas opiniões e suas idéias, como pessoa, um cara de se admirar e como professor um cara de se espelhar, sei que com um professor deste nível, estarei sendo bem guiado em minha vida futuramente, pois com o ensino de qualidade que me passa, sei que posso ir longe, e com a responsabilidade que ele tem sobre mim e sobre meus colegas de classe, vejo um cara muito responsável.
Normalmente não esperaria tanto de um “PROFESSOR” de geografia, mas pela primeira impressão vi que tinha me equivocado sobre este ser, pois é um cara muito fora de todos os antigos conceitos, é um cara que conquistou minha confiança. Um professor, cujo apelido entre a gente conhecido como “tio Will”, um cara que é marcante, que vai ficar guardado em lembranças de meu ensino médio, como um cara de se espelhar. Espero que esse professor sempre seja assim e não me decepcione que conquiste a amizade e carinho de mais e mais alunos, assim também seus créditos sobre como dar aula e ter um método de ensino original, próprio, que não copia nem inventa, simplesmente adquire para si, com o conhecimento de outras pessoas, assim como me ensinou a conhecer o mundo e adquirir o conhecimento e experiência. Ensinou-me a conhecer o defeito e as vantagens das pessoas e saber conviver com a diferença de cada um.

Johny – 2ª Série do Ensino Médio - Alcídio

QUAL SERÁ O LIMITE?

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1346964-5602,00-ACUSACOES+CONTRA+PAIS+DO+MENINO+DO+BALAO+SO+DEVEM+SAIR+NA+PROXIMA+SEMANA.html

Rio de Janeiro em Guerra!

http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1344934-5606,00.html

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Prêmio Nobel da Paz...Você concorda com a escolha?

OSLO - Nove meses após assumir a liderança dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama conquistou nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz. Reconhecido por seus esforços pelo desarmamento nuclear e por trabalhar pela retomada do processo de paz no Oriente Médio desde que tomou posse em janeiro, Obama é o terceiro presidente americano em exercício a levar o prêmio.
"O presidente Obama venceu o Nobel da Paz por seus extraordinários esforços para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", disse um comunicado do comitê do Nobel.
A notícia gerou polêmica no mundo , já que Obama não comanda os EUA há nem um ano. O Talibã, por exemplo, idicularizou o fato, afirmando que Obama deveria ter sido premiado pelo "Nobel da violência". Já um integrante do Hamas disse que a conquista foi prematura. ( Correspondente em Londres critica a vitória )
" Obama venceu o Nobel da Paz por seus extraordinários esforços para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos "
Mas o comitê não está preocupado com as críticas:
"Muito raramente uma pessoa com a mesma amplitude de Obama capturou a atenção do mundo e deu ao seu povo a esperança de um futuro melhor. Sua diplomacia é fundamentada no conceito de que aqueles que lideram o mundo devem fazê-lo em uma base de valores e atitudes compartilhados pela maioria da população mundial", acrescentou o comitê.
O comitê destacou que deu especial importância à visão de Obama de um mundo sem armas nucleares:
"Obama criou como presidente um clima novo na política internacional. A diplomacia multilateral recuperou uma posição central, com ênfase no papel que podem ter as Nações Unidas e outras instituições internacionais".
Em 2009, houve um número recorde de 205 indicados para o Nobel da Paz. O favorito para ganhar o prêmio era o primeiro-ministro do Zimbábue, Morgan Tsvangira. Entre os nomes também cogitados para o prêmio estavam o dissidente chinês Hu Jia, a ex-refém e ativista colombiana Ingrid Betancourt e a negociadora colombiana Piedad Cordoba.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, Obama se sentiu sensibilizado pelo prêmio. O presidente foi acordado às 5h (horário local) para receber a notícia. O vencedor não recebeu a costumeira ligação do Comitê Norueguês Nobel para avisá-lo sobre a conquista do Prêmio Nobel da Paz.
- Acordar um presidente no meio da noite não é algo que você deve fazer - disse o chefe do comitê na Noruega, Thorbjoern Jagland, a repórteres. Geralmente o vencedor recebe um telefonema de Oslo cerca de uma hora antes do anúncio às 06h (horário de Brasília).
Jagland afirmou que os cinco membros do comitê também temiam que o nome do vencedor vazasse antes do anúncio oficial em Oslo, como algumas vezes ocorreu.
No ano passado, o prêmio Nobel da Paz foi entregue ao ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, que esteve envolvido em várias negociações de conflitos como o de Kosovo e Iraque.
Em 2007, o prêmio foi para ex-vice-presidente americano e ativista Al Gore, juntamente com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. Já em 2006 o escolhido foi o bengalês Muhammad Yunus, pioneiro na implementação do microcrédito para pessoas em extrema pobreza (2006).
O vencedor do Nobel da Paz - escolhido por um comitê formado por cinco membros - ganha uma medalha de ouro, um diploma e um prêmio em dinheiro de 10 milhões de coroas suecas (1,4 milhão de dólares) - o equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Opiniões!

Sou a favor, desde que haja investimentos na educação e no esporte em todo o Brasil, mesmo! Para alguns lunáticos outros estados não existem.
Falo isso pensando em nosso Estado, Mato Grosso,
Aqui se cada escola estadual e municipal tivesse uma piscina olimpica, não sobraria medalha para mais ninguém.
Nós curtimos o verão o ano inteiro e a garotada adoram agua.
Sem falar nas outras modalidades.
Quanto a currupção pode ser vencida através de um processo educacional, na aprendizagem, fiscalização e no acompanhamento das ações de nossos governantes. Essa idéia que nos outros países não a corrupção é barca furada.
Mas concordo plenamente que precisamos lutar contra esse mal que atinge os nossos rins.
a idéia é a valorização do nosso próprio povo.
Fazer investimento nas olimpíadas de 2016 sem pensar no povo é pura sacanagem!

Olha, a China tem todos os seus problemas e fizeram um super espatáculo, mas no caso do Brasil é que não temos uma estrutura esportiva ampla as Olímpiadas.

Teríamos que gasta milhões para deixar nossos estádios, e vendo que a gente não temos chances de ganharmos uma posição boa nas olímpiadas, melhor aplicar este capital na educação e a segurança da população brasileira.

Concluindo, sou contra.


OPINIÕES DIVERSAS!

1 - Acho que antes de tudo o Brasil precisa acabar com a corrupção, melhorar a educação, o sistema de saúde, a segurança pública, investir em tecnologia, investir decentemente no esporte (não só no futebol), aí sim, um dia poderíamos sediar uma Olimpíada. Como não acredito que estas melhorias acontecerão nos próximos 8 anos, acho que o Brasil não está preparado para sediar um evento como este, infelizmente.

Eu sou contra, pelos motivos já citados acima, temos muito mais com o que se preocupar. A cultura brasileira não está preparada para algo desta magniture. Com a corrupção instalada no poder isso só seria mais uma forma de roubar cada centavo.

conheço algumas pessoas que estiveram em Barcelona antes e depois da realização das Olimpíadas. Segundo elas, o evento trouxe melhorias significativas para a infra-estrutura da cidade e contribuiu para um processo de transformação e modernização de Barcelona.

Contudo, como não estamos em um país sério, ou melhor, de governantes, administradores e políticos sérios, onde o dinheiro público é encarado como um “cofrinho” para o financiamento da “boemia política”, aquilo que poderia ser revertido em benefícios para a população, muito provavelmente, seria utilizado para beneficiar alguns poucos “sortudos”.

Pegando carona na frase do nosso ministro dos esportes Orlando Silva, vamos ao Pan:

“O Pan ofereceu ao mundo uma fotografia do que pode ser a segurança dos Jogos Olímpicos no Brasil. Não houve nenhum incidente e o crime comum diminuiu. ”

Isso me faz lembrar o título de uma matéria da época, que falava sobre o fim dos jogos: “Depois do Pan, o pandemônio” … E as melhorias? Bom, já sabemos o fim dessa história…

Eu sou de Barcelona e vi a transformação da cidade nas olimpíadas. Mas Barcelona não tem o problema de corrupção que o Brasil tem. Saúde e educação, depois disso… extra!





VOCÊ É CONTRA OU A FAVOR DA OLIMPÍADA NO BRASIL EM 2016?




Texto extraído da Revista IstoÉ e reproduzido sem nenhuma modificação:

Para o ministro dos Esportes, o desafio é convencer o mundo de que fazer uma Olimpíada no Brasil é ousado, mas seguro.

Em Pequim desde a véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, entrou firme na disputa pela realização da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. Na China, ele busca marcar pontos importantes na briga contra Madri (Espanha), Chicago (EUA) e Tóquio (Japão), as cidades adversárias, e fez da Casa Brasil – representação do País em um hotel de luxo – o quartel-general da campanha. “Nosso espaço tem sido mais visitado do que os dos concorrentes”, comemora o ministro.

ISTOÉ – O sr. falou de fatores positivos ao Brasil. Quais são os fatores negativos?
Silva – Nosso problema central é superar a desconfiança internacional. Temos que provar que somos confiáveis. É preciso romper com a percepção internacional em relação à capacidade de investimentos do Brasil, sobre a oferta de jogos totalmente seguros no País. Estou convencido de que temos capacidade, mas o problema é convencer os outros disso. O Pan ofereceu ao mundo uma fotografia do que pode ser a segurança dos Jogos Olímpicos no Brasil. Não houve nenhum incidente e o crime comum diminuiu. Claro que uma Olimpíada é outra escala, mas teremos também outra operação.

ISTOÉ – O Brasil vai sediar uma Copa do Mundo de Futebol e agora almeja uma Olimpíada. Temos capacidade de investimento para isso?
Silva – Nessas minhas conversas muitos questionam isso. Mas a Copa só ajuda a alavancar a candidatura olímpica.

ISTOÉ – Como?
Silva – Um exemplo: o aeroporto do Galeão, no Rio, que é um problema crítico colocado pelo COI, vai ter que ser resolvido já para a Copa. O sistema de transporte de massa também. Para nós, a Copa será um certificado de que os investimentos de infra-estrutura no Rio serão bem avaliados. Isso vai ajudar a reverter as incertezas internacionais. Precisamos fazer com que o COI compreenda que fazer uma Olimpíada no Rio é uma atitude ousada, porém segura. Esse é o desafio.

ISTOÉ – Qual é o valor dos investimentos que o Brasil precisa fazer para sediar uma Olimpíada?
Silva – Prefiro não falar em nenhum número agora.

ISTOÉ – Por quê?
Silva – Se eu falar em números agora, vocês publicam e daqui a cinco anos, se esse número não for o mesmo, dirão que houve superfaturamento, ou agora ou lá na frente.

ISTOÉ – O Brasil tem dinheiro para isso?
Silva – Claro que tem. Vamos fazer investimentos que mais cedo ou mais tarde teriam que ser feitos. Temos de montar um modelo que permita que o Estado invista e que o setor privado também invista. O problema é de prioridade.

ISTOÉ – Para fazer o que fez, a China alterou prioridades, paralisou projetos e obras e retirou dinheiro de várias áreas para concentrar tudo nos Jogos Olímpicos. Em um regime democrático, com um Congresso atuante, isso é possível?
Silva – Creio que sim. No Brasil temos uma união muito grande em torno desse projeto. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro (Cesar Maia), que é do DEM, pode não morrer de amores por mim, que sou do PCdoB. Entretanto, nos afinamos muito com respeito à candidatura. Temos conversado muito com empresários e eles vêem na Olimpíada a chance de o Rio recuperar um protagonismo no País, buscar sua vocação de cidade internacional. Há um sentimento muito forte para isso. Veja que São Paulo, daqui a pouco, terá o dobro de leitos de hotéis do Rio de Janeiro. Isso é inimaginável.

ISTOÉ – O que mais o surpreendeu em Pequim?
Silva – Tudo é muito eficiente e os serviços funcionam. Mas, como diz o presidente Lula, nada que não possamos fazer.

_______________

E para terminar, neste domingo em matéria publicada no UOL, o excelentíssimo Sr. presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman apesar de o Brasil ter conquistado duas medalhas de ouro a menos do que em Atenas-2004 e igualado o número de medalhas de Atlanta-1996, recorde de pódios com 15 conquistas, ele declarou os Jogos de Pequim os melhores da história do esporte brasileiro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Falta de água ameaça o mundo!



'Falta de água ameaça o mundo'

Uma organização não-governamental da Grã-Bretanha está advertindo que duas em cada três pessoas em todo o mundo correm o risco de ficar sem água até 2025.A Tearfund está publicando nesta quinta-feira, Dia Mundial da Água, um relatório em que apresenta maiores detalhes sobre o problema da escassez de água nos países em desenvolvimento.Segundo a ONG, o consumo mundial de água cresceu duas vezes mais rápido do que a população mundial no último século - e os países mais pobres devem sofrer com isso, nos próximos anos.Ainda de acordo com o relatório da Tearfund, a maioria das pessoas sem água vão ser forçadas a deixar seus lares, provocando novas ondas de imigração.AlimentosUm dos piores efeitos da falta de água será o aumento do preço dos alimentos.Em 2025, a Tearfund acredita que o volume de água necessário para produzir comida deve aumentar em 50%, devido ao crescimento populacional e à demanda por melhor qualidade de vida.Como resultado da falta de água, a produção mundial de alimentos ameaça diminuir em 10%.Em média, 70% da água mundial é usada na agricultura, mas na Ásia essa proporção cresce para mais de 90%.Num mundo com cada vez menos água disponível, os países mais pobres vão ter que escolher se usam a água para irrigação, ou para uso doméstico e industrial."Para o 1,3 bilhão de pessoas que vive com US$ 1 por dia, o aumento do preço dos alimentos resultado da falta de água pode ser fatal", diz o relatório da Tearfund.GerenciamentoA ONG afirma que uma série de fatores colaboram com a crise que se avizinha, entre eles o fracasso dos países em desenvolvimento em regular, gerenciar e investir em seus recursos hídricos.Quando esses problemas se juntam ao crescimento da população, o quadro fica ainda mais grave.A população da China, por exemplo, deve crescer de 1,2 bilhão hoje para 1,5 bilhão em 2030, enquanto a demanda por água deve crescer 66% no mesmo período.Na Índia, para resolver o problema da água a curto prazo, a Tearfund identifica o uso não-sustentável da água de lençois freáticos. Nova Delhi, por exemplo, deve esgotar suas reservas dentro de 15 anos.Outro fator que aumenta a preocupação com a falta de água nos próximos anos é o aquecimento global - alguns cientistas prevêem um aumento na ocorrência de secas e o surgimento de mais desertos.

FILME: MORTE E VIDA SEVERINA!


PESSOAL REGISTREM AQUI SUAS IMPRESSÕES SOBRE O VÍDEO!

JÁ SE IMAGINARAM COMO PERSONAGENS? RS....LOGO DEIXARÃO DE SER TELESPECTADORES E ESTARÃO A ATUAR E A ENCENAR O CONTEXTO...

ABRAÇOS E ATÉ MAIS!

II DESAFIO DE GEOGRAFIA!


PARABÉNS AOS ALUNOS DO 8º ANO COC : ANA LUÍSA,FELIPE,GUSTAVO,ISABELLA,IGOR,LARISSA,MIRELLA E MARIANA!

PELO DESEMPENHO NA FASE LOCAL...

E AOS DEMAIS ALUNOS PELA PARTICIPAÇÃO!

E QUE VENHA A FASE FINAL RS!

ABRAÇOS!

8° ANO - TRABALHO EM EQUIPE!


GALERA 8° ANO COC - ITUVERAVA...
COMENTEM AQUI SOBRE AS FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS NA REALIZAÇÃO DO TRABALHO EM GRUPO...PRINCIPALMENTE COM RELAÇÃO AO ÚLTIMO TRABALHO! SOBRE OS VÍDEOS...TWISTER...UMA VERDADE INCOVENIENTE E O DIA DEPOIS DE AMANHÃ!!!
ATENÇÃO: ESTE NÃO É UM ESPAÇO DE CRITICAR COLEGAS!!! E SIM COMPARTILHAR CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM...COMENTÁRIOS ANÔNIMOS SERÃO EXCLUÍDOS!!! OS IDENTIFICADOS GANHARÃO NOTA DE PARTICIPAÇÃO!!!
LEMBREM-SE QUE A NOTA DO 4° BIMESTRE DEPENDERÁ DO ESFORÇO COMUM DE TODOS!
ABRAÇO!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

COMUNIDADES MAIS POBRES DO BRASIL

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM978655-7823-PROGRAMA+DA+ONU+AJUDA+COMUNIDADES+POBRES+DO+BRASIL,00.html

GALERA ESTA AE O VÍDEO QUE FALEI NA AULA!
ASSISTAM E COMENTEM...
ATÉ SEXTA,
ABRAÇO!

Confira a entrevista exclusiva de Manuel Zelaya

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1129300-7823-CONFIRA+A+ENTREVISTA+EXCLUSIVA+DE+MANUEL+ZELAYA,00.html

O QUE É UM GOLPE DE ESTADO?


Golpe de Estado, também conhecido internacionalmente como coup d'État (em francês) e Putsch ou Staatsstreich (em alemão), designa uma mudança de governo súbita, imposta por uma minoria que age com o elemento surpresa.
Tem este nome de golpe porque se caracteriza por uma ruptura institucional violenta, contrariando a normalidade da lei e da ordem e submetendo o controle do Estado (poder político institucionalizado) a pessoas que não haviam sido legalmente designadas (fosse por eleição, hereditariedade ou outro processo de transição legalista).
Na teoria política, o conceito de golpe de Estado surge apenas com a modernidade, após a quebra de paradigmas causada pela Revolução Francesa e pela doutrina iluminista. Antes, as rupturas bruscas da ordem institucional eram chamadas genericamente de revolução, como as tomadas de poder em 1648 e 1688 na Inglaterra. Após a tomada da Bastilha, no entanto, o termo revolução passou a ser reservado para as mudanças profundas provocadas por intensa participação popular, da sociedade ou das massas.
Assim, a expressão Golpe de Estado foi criada para designar a tomada de poder por vias excepcionais, à força, geralmente com apoio militar ou de forças de segurança.
Considera-se que o primeiro golpe de Estado no modelo moderno foi o Golpe do 18 Brumário dado por Napoleão Bonaparte para se consolidar sozinho no governo da França.
Um Golpe de Estado costuma acontecer quando um grupo político renega as vias institucionais para chegar ao poder e apela para métodos de coação, coerção, chantagem, pressão ou mesmo emprego direto da violência para desalojar um governo. No modelo mais comum de golpes (principalmente em países do Terceiro Mundo), as forças rebeladas (civis ou militares) cercam ou tomam de assalto a sede do governo (que pode ser um palácio presidencial ou real, o prédio dos ministérios ou o parlamento), às vezes expulsando, prendendo ou até mesmo executando os membros do governo deposto.

ENTENDA O GOLPE EM HONDURAS




ACESSEM CONEXÃO ALUNOS E ENTENDA TUDO SOBRE O GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

RETIRANTES - PORTINARI



A obra Retirantes representa o povo nordestino ( o Nordeste é localizado ao Norte do lado Leste do Brasil).
Retirantes mostra a necessidade que o povo tem em abandonar sua terra em busca de uma vida melhor em outra parte do país (por isso o nome Retirantes - retirante é o homem nordestino que viaja de onde mora a outro lugar em busca de água e comida, fugindo da seca).
A obra tem infuências do pintor cubista Picasso e mostra a miséria que atingia e ainda atinge o país.
Candinho precisava mostrar o sofrimento do povo brasileiro, pois ele sofria muito com o sofrimento de sua gente.
Repare nas cores usadas por Portinari. Amiguinho, que cores você enxerga?
Técnica: Óleo sobre tela Dimensão: 190 x 180 cm Local: Coleção Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

Candinho usou em Retirantes as seguintes cores: terra (marrom), cinza, azul, preto, branco, ocre, verde, rosa, amarelo e vermelho. Observe, agora, como a obra é pintada por largas e fortes pinceladas.
Portinari dramatiza (relativo a drama, tristeza) ao máximo a obra. Os personagens ilustrados por ele são reais, muito magros (raquíticos), famintos. Eles estão descalços, com aparência horrível, dando a impressão de estarem sujos. Uma das crianças - de um total de cinco - tem um corpo muito feio e deformado. Outra tem barriga-d’água.
Os dois homens - o chefe da família e seu pai - têm a aparência de quem viveu uma vida muito dura no sertão nordestino. A mulher - a esposa - carrega uma sacola. Isso quer dizer que ela está em busca de uma vida melhor.
Observe, amiguinho,o olhar destas pobres e tristes pessoas: olhar que não traz esperança por uma vida melhor. As partes de corpo à mostra não tem pele, apenas ossos e músculos fracos. As roupas estão rasgadas e não cobrem todo o corpo.
O céu é mostrado em cinza escuro, apesar de não ter nuvens. É como que um céu seco, sem água (o Nordeste é seco), mas também sem luz. A lua não tem brilho. Repare, amigo, como há muitos urubus à procura de alimento, seja um gado morto pela seca ou os próprios retirantes. Não há plantas nem flores. Assim, Candinho mostra o sertão em sua forma mais triste. O chão traz só restos de ossos de gado e pedrinhas.
Retirantes é uma das obras mais tristes de Candinho, assim como Menino Morto, mas é real, pois mostra a realidade do povo nordestino.

SECA AGRAVADA!!!



Atualizado em 24 de julho, 2009 - 08:54 (Brasília) 11:54 GMT
El Niño pode trazer seca ao nordeste e à Amazônia, diz agência dos EUA
A chegada do fenômeno climático El Niño poderá provocar seca no nordeste brasileiro e na região amazônica e enchentes no sul do país entre o fim deste ano e o começo de 2010, segundo avaliação da agência nacional e atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).
Após registrar um aumento constante das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico central nos últimos seis meses, a NOAA confirmou o início do El Niño.
O fenômeno climático é caracterizado pelo aumento das temperaturas na zona equatorial do Pacífico, que ocorre a cada quatro ou cinco anos e afeta o clima em todo mundo.
Para muitos, a simples menção ao El Niño é um sinal de alarme. Há pouco mais de uma década, entre 1997 e 1998, ocorreu um dos mais fortes El Niño da história, com catástrofes climáticas que deixaram milhares de mortos.
Danos
As inundações nas Américas (que afetaram principalmente vastas regiões do Chile, da Bolívia, do Equador e dos Estados Unidos) e na África destruíram colheitas na maioria dos países afetados.
As secas se propagaram pela Austrália e partes do sudeste asiático, provocando incêndios florestais. O fenômeno afetou ainda a pesca na América do Sul, por conta da redução nos estoques de peixes.
O furacão Mitch, em 1998, cuja força também foi relacionada ao fenômeno climático, provocou intensas inundações na América Central que deixaram mais de 9 mil mortos.
Calcula-se que os danos totais provocados pelo El Niño em todo o mundo chegaram a US$ 34 bilhões.
Prognósticos
Ainda é cedo para prever se o fenômeno neste ano terá uma força semelhante à da década passada, mas os prognósticos da NOAA refletem um consenso sobre o seu crescimento e o seu desenvolvimento.
“As condições atuais e as tendências recentes favorecem o desenvolvimento contínuo de um fortalecimento de leve a moderado do El Niño até o outono de 2009 no hemisfério norte, com possibilidade de fortalecimento a partir de então”, diz a agência.
Segundo Michelle L’Heureux, diretora da NOAA para Previsão do El Niño, se a potência do fenômeno climático for de moderada a forte, “as condições no centro e no leste da Bacia Amazônica serão mais áridas que o normal entre novembro de 2009 e março de 2010, e entre janeiro e maio de 2010 estarão mais secas no nordeste do Brasil”.
“Ao mesmo tempo, as condições estarão mais úmidas na costa oeste da América do Sul. O Equador e o norte do Peru o sentirão entre janeiro e abril de 2010, e o Uruguai, o nordeste da Argentina e o sul do Brasil entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010”, disse L’Heureux à BBC.
Efeitos positivos
A pesar de a chegada do El Niño ser vista por muitos como um anúncio de tragédia a caminho, a especialista explica que os seus efeitos positivos ou negativos devem depender de sua força.
“O El Niño pode, por exemplo, trazer chuvas benéficas no fim do ano ao sudeste do Texas, que atualmente enfrenta uma seca. Mas se chover demais, isso pode se converter em uma ameaça, por causa das possíveis inundações”, diz L’Heureux.
Outro possível efeito positivo, segundo ela, seria a redução da intensidade dos furacões no Caribe.
L’Heureux diz ainda que não existem ainda evidências de que a incidência do El Niño poderia estar sendo reforçada pelo aquecimento global.
“O El Niño é um fenômeno natural que vem ocorrendo há milhares de anos. Até o momento não há evidências de uma relação entre esse fenômeno e as mudanças climáticas”, diz ela.
“O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas diz claramente que não há indícios consistentes sobre futuras mudanças na amplitude ou na freqUência do El Niño no século 21”, conclui.


7° ANO - TRABALHO EM EQUIPE!


GALERA 7° ANO COC - ITUVERAVA...
COMENTEM AQUI SOBRE AS FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS NA REALIZAÇÃO DO TRABALHO EM GRUPO...PRINCIPALMENTE COM RELAÇÃO AO ÚLTIMO TRABALHO!
ATENÇÃO: ESTE NÃO É UM ESPAÇO DE CRITICAR COLEGAS!!! E SIM COMPARTILHAR CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM...COMENTÁRIOS ANÔNIMOS SERÃO EXCLUÍDOS!!! OS IDENTIFICADOS GANHARÃO NOTA DE PARTICIPAÇÃO!!!
LEMBREM-SE QUE A NOTA DO 4° BIMESTRE DEPENDERÁ DO ESFORÇO COMUM DE TODOS!
ABRAÇO E ATÉ SEXTA!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Guia Explica como mudanças climátcas afetam o mundo!

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1126_clima/index.shtml

Entenda o conflito em Gaza


BBC Brasil
Entenda o conflito em Gaza
Três semanas após iniciar a operação militar na Faixa de Gaza, Israel anunciou um cessar-fogo unilateral. Inicialmente o grupo palestino Hamas disse não aceitar os termos da trégua e continuou lançando novos ataques, provocando retaliação israelense.
O grupo, no entanto, voltou atrás e também anunciou o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, dando a Israel uma semana para retirar suas tropas do território palestino.
A ofensiva deixou mais de 1.300 palestinos e 13 israelenses mortos.
A BBC elaborou uma série de perguntas e respostas sobre o conflito em Gaza.
Por que Israel declarou o cessar-fogo e quais são os seus termos?
O cessar-fogo unilateral foi declarado por Israel 22 dias depois do início da ofensiva na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert disse à nação que o Hamas havia sido "seriamente atingido" e que os objetivos de Israel foram alcançados.
Israel vinha sofrendo grande pressão internacional para interromper as hostilidades em Gaza e um dia antes do cessar-fogo assinou um acordo com os Estados Unidos que prevê cooperação entre os dois países para impedir o contrabando de armas e explosivos para o território palestino.
Israel diz que permanecerá em Gaza por enquanto e se dá o direito de retaliar ataques com foguetes lançados pelo Hamas contra seu território.
Como o Hamas reagiu ao cessar-fogo?
Inicialmente o Hamas disse não aceitar os termos da trégua e voltou a insistir que suas principais exigências sejam atendidas.
O grupo exige a retirada total das tropas israelenses de Gaza, o fim do bloqueio ao território e a reabertura das passagens de fronteira.
Logo após o anúncio da trégua israelense, na noite de 17 de janeiro, o Hamas voltou a lançar foguetes contra Israel, que retaliou com ataques aéreos.
Porém, horas mais tarde o grupo também declarou cessar-fogo imediato e deu a Israel uma semana para retirar suas tropas de Gaza.
Por que Israel iniciou os ataques contra a Faixa de Gaza?
Os israelenses afirmam que lançaram os ataques para impedir que grupos militantes palestinos continuem lançando foguetes contra seu território.
Israel quer que o lançamento de foguetes seja interrompido e que sejam tomadas medidas para impedir o rearmamento do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza.
Para atingir esse objetivo, Israel está tentando destruir ou reduzir a capacidade de combate do Hamas e tomar controle de seus estoques de armas.
Os ataques israelenses foram iniciados em 27 de dezembro, pouco depois de o Hamas anunciar que não iria renovar um acordo de cessar-fogo que estava em vigor desde junho de 2008.
Por que o Hamas não renovou o cessar-fogo com Israel?
O acordo de cessar-fogo, que havia sido mediado pelo Egito, foi quebrado diversas vezes na prática.
Havia um círculo vicioso. O Hamas reclamava do bloqueio econômico por terra, ar e mar imposto por Israel sobre Gaza. Israel reclamava que o Hamas estava contrabandeando armas para dentro do território por meio de túneis subterrâneos na fronteira com o Egito, além de lançar foguetes contra o território israelense.
O Hamas dizia que o lançamento de foguetes é uma forma justificada de resistência e de chamar a atenção para o sofrimento população de Gaza. Israel afirmava que seu bloqueio a Gaza se justifica como forma de tentar forçar o Hamas a observar o cessar-fogo.
A tensão aumentou depois que os israelenses realizaram uma incursão no sul de Gaza, no início de novembro, para destruir túneis que, segundo eles, eram usados para contrabando de armas. Esse episódio levou a uma nova onda de foguetes lançados contra Israel pelo Hamas e, em conseqüência, a um endurecimento do bloqueio israelense em Gaza.
Como condição para renovar o cessar-fogo, encerrado após seis meses de duração, o Hamas exigia a suspensão do bloqueio israelense em Gaza.
Por que o Hamas lança foguetes contra Israel?
Hamas é uma abreviatura de Movimento de Resistência Islâmica. O grupo considera toda a Palestina histórica terra islâmica e, portanto, vê o Estado de Israel como um ocupante, apesar de ter oferecido uma "trégua" de dez anos em troca da retirada de Israel para as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O Hamas geralmente justifica suas ações contra Israel, que incluem ataques suicidas e lançamento de foguetes, como sendo uma forma legítima de resistência.
No caso particular de Gaza, o grupo argumenta que o bloqueio israelense justifica um contra-ataque com todos os meios possíveis.
Quantas vítimas os foguetes lançados pelo Hamas contra Israel já deixaram?
Desde 2001, quando os foguetes começaram a ser lançados, mais de 8,6 mil atingiram o sul de Israel, cerca de 6 mil deles disparados a partir da retirada de Israel de Gaza, em agosto de 2005.
Os foguetes já mataram 28 pessoas e feriram centenas de outras. Na cidade israelense de Sderot, perto de Gaza, 90% dos moradores dizem que já houve explosão de foguetes na rua em que vivem ou nas cercanias.
O alcance dos foguetes lançados pelo Hamas vem aumentando. O Qassam (batizado assim em homenagem a um líder palestino dos anos 1930) tem alcance de cerca de 10 Km.
No entanto, recentemente a cidade israelense de Beersheba, a 40 Km de Gaza, foi atingida por artefatos mais avançados, incluindo versões do antigo sistema soviético Grad, também conhecido como Katyusha, provavelmente contrabandeadas para Gaza e que colocam cerca de 800 mil israelenses em risco.
Fontes médicas palestinas dizem que mais de 700 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza na atual operação militar israelense.
Quais os efeitos do bloqueio israelense na Faixa de Gaza?
Os efeitos foram severos. A atividade econômica já era baixa quando os ataques israelenses começaram. A agência das Nações Unidas para refugiados palestinos (UNWRA, na sigla em inglês) presta assistência alimentar para cerca de 750 mil pessoas em Gaza. Em novembro, quando o bloqueio foi reforçado, o diretor da agência, John Ging, disse que a UNWRA estava ficando sem comida para distribuir aos palestinos.
Desde que a atual operação militar começou, Israel tem afirmado que vai permitir a passagem de ajuda humanitária, mas o volume tem sido menor do que costumava. O território também enfrenta falta de medicamentos e de combustível.
Qual é a história da Faixa de Gaza?
Gaza era parte da Palestina quando o território estava sob administração britânica, em um mandato garantido pela Liga das Nações, após a Primeira Guerra Mundial.
Em combates depois que Israel declarou sua independência, em 1948, o Egito capturou a Faixa de Gaza.
Refugiados palestinos das cidades costeiras do norte se abrigaram lá. Esses refugiados, ou seus descendentes, ainda vivem em campos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza.
Israel conquistou o território na guerra de 1967 e posteriormente deslocou cerca de 8 mil colonos israelenses para lá. No entanto, todos os colonos e soldados israelenses deixaram a Faixa de Gaza em 2005.
A Faixa de Gaza tem uma população de 1,5 milhão de pessoas, das quais 33% (cerca de 490 mil) são classificadas como refugiados. O território tem 40 Km de comprimento e cerca de 6 Km a 12 Km de largura.
Depois da retirada israelense em 2005, a Autoridade Palestina assumiu o controle de Gaza.
A Autoridade Palestina é formada principalmente por nacionalistas palestinos seculares do partido Fatah que, ao contrário do Hamas, acredita ser possível um acordo definitivo com Israel sobre uma solução que inclua dois Estados - Israel e Palestina.
Em janeiro de 2006, o Hamas venceu eleições parlamentares nos territórios palestinos e formou um governo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Um governo de união nacional entre o Hamas e o Fatah foi formado em março de 2007.
No entanto, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que é um líder do Fatah eleito diretamente em um pleito anterior, dissolveu o governo.
Em junho de 2007, alegando que forças do Fatah estavam planejando um golpe, o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza à força. A Cisjordânia, porém, permaneceu sob o controle do Fatah.
O Hamas foi boicotado pela comunidade internacional, que exige que o grupo renuncie à violência e reconheça Israel.

Brasil pode ser quinta economia do mundo na próxima década, diz Mantega

BBC Brasil
Atualizado em 10 de setembro, 2009 - 06:44 (Brasília) 09:44 GMT
Brasil pode ser quinta economia do mundo na próxima década, diz Mantega
Silvia Salek
Da BBC Brasil em Londres
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a crise representou uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo suas "virtudes". Em entrevista à BBC Brasil, em Londres, Mantega afirmou ainda que os últimos dados mostram que a aceleração da economia brasileira é até mais forte do que se imaginava.
Com o discurso de que a crise já ficou para trás no Brasil, Mantega se arriscou a olhar para frente e a prever que, na próxima década, o Brasil já vai ser um país avançado, "a quinta ou a sexta economia do mundo" e com potencial de crescer de 5% a 6% "por muito tempo".
Mantega disse não acreditar em recaída da economia global e salientou que nada, nem as eleições, podem frear o que ele chamou de transformação do Brasil. "O destino do Brasil já está traçado, mesmo que haja mudança na administração, que não seja um candidato petista que ganhe a eleição. As principais diretrizes são conquistas do povo brasileiro. Se mudar, vai apanhar. Se alguém assumir e começar a mudar isso, não vai se aguentar no governo", disse Mantega.
BBC Brasil -Neste período de crise, alguns indicadores importantes no Brasil pioraram bastante, mas quando se compara a situação do Brasil à de outros países, como os países do G20, a situação não é tão ruim assim. O senhor acha que essa crise teve um aspecto positivo para o Brasil ao acelerar um processo de projeção internacional do país?
Mantega - Durante este ano de crise, o Brasil demonstrou que estava mais preparado do que muitos países para enfrentar uma crise. Nós demoramos mais tempo para ter resultados negativos de produto. O PIB brasileiro só foi negativo dois trimestres, enquanto outros países tiveram PIB negativo por três, quatro, cinco trimestres. E nós já estamos num processo de franca recuperação.
BBC Brasil -Então, a crise, de certa forma, foi positiva para o Brasil por ter revelado essa maior capacidade de recuperação?
Mantega - Eu acho que a crise foi muito importante para salientar essas vantagens que o Brasil possui em relação a outros países. Ficou demonstrado que o Brasil tinha uma situação fiscal sólida, que nós já controlávamos a inflação, que nossas contas públicas estão melhorando, que a dívida externa está diminuindo, que o Brasil tinha acumulado reservas, mas, além de tudo, que o Brasil tem uma capacidade produtiva grande, ou seja, que o Brasil é capaz de crescer. Isso é um grande divisor de águas. O Brasil tem um mercado interno, que outros países não têm, e este mercado interno está crescendo estimulado pelas políticas governamentais dos últimos 4, 5 anos.
BBC Brasil - Mas uma crítica que se faz é que o Brasil acabou demorando um pouco para agir, enquanto o presidente Lula ainda falava que a crise era uma marola. Medidas começaram a ser tomadas só a partir de novembro. O governo não deveria ter agido mais rápido?
Mantega - O Brasil foi um dos países que mais rapidamente pôs em prática as medidas contracíclicas. É por isso que estamos saindo mais rapidamente da crise, enquanto outros países demoraram mais para tomar medidas fiscais. Nosso programa de estímulo a automóveis começou em dezembro. Nos Estados Unidos, só começaram em junho deste ano, seis meses depois. Em março, abril, nossa indústria automobilística já tinha melhorado. Em seguida, fizemos medidas para o setor de linha branca, utilidades domésticas, material de construção. Uma diferença do Brasil para outros países é que fomos muito rápidos e ousados nas medidas que tomamos para atenuar a crise e já tínhamos nos antecipado com outras medidas.
BBC Brasil -Um aspecto que, de certa maneira, protegeu o Brasil foi o fato de que os bancos não estavam contaminados com ativos tóxicos, e o caso dos bancos brasileiros é interessante. Um tempo atrás, o sistema financeiro era criticados por rigidez, conservadorismo. Agora, falam da solidez do setor financeiro. A rigidez protegeu o Brasil?
Mantega - O sistema financeiro brasileiro é hoje um dos mais sólidos do mundo. O que se dizia era que ele era conservador. O que quer dizer isso? Que tinha uma alavancagem baixa, ou seja, ele empresta um volume menor em relação a seus ativos do que outros países que alavancavam muito. Nos Estados Unidos, chegaram a alavancar mais de 30 vezes o capital. A alavancagem média no Brasil é de 6,5 vezes o capital, ou seja, abaixo do nível de Basileia.
O que foi conservadorismo numa época foi favorável num momento de crise. Conservadorismo é um excesso de prudência. Mas não foi só isso. A regulação do Brasil é mais avançada do que em vários países. E, terceiro, a existência de bancos estatais. Num momento de crise, são totalmente seguros. Ninguém duvida dos bancos estatais. Não sofrem saques, sofrem depósitos e podem ir para a ofensiva como aconteceu com os bancos públicos brasileiros. Nos últimos 9 meses, 10 meses, eles aumentaram o volume de crédito quase 30% em relação a setembro. Os privados aumentaram um pouquinho, estão começando a se soltar agora.
Mas o fato de termos bancos públicos, junto com sistema privado sólido, ajudou a economia brasileira a se diferenciar. Sistema financeiro sólido, mercado interno robusto, atuação do Estado estimulando a economia, fundamentos sólidos, contas públicas bem equilibradas. O Brasil terá um resultado, neste ano, melhor do que o G20. Mesmo com a crise essa trajetória vai continuar. A maioria dos países vai sair da crise machucada, com uma dívida maior, déficit elevado. Os Estados Unidos vão ter um déficit de 10%, já o Brasil vai ter pouco mais que 2%. Teremos um déficit menor do que a China, a Índia. É por isso que o Brasil está se salientando, por todas essas virtudes que está demonstrando.
BBC Brasil -Mas houve uma piora nas contas. E para voltar a alcançar as metas, o Brasil vai ter que crescer 4,5% no ano que vem, vai ter que atingir níveis recordes de arrecadação. Não é raro encontrar análises mais cautelosas sobre a recuperação da economia global. Será que o governo brasileiro não está sendo otimista demais?
Mantega - As contas públicas em 2009 pioraram no mundo inteiro. Só que no Brasil pioraram menos do que pioraram no mundo. Mesmo em relação à Índia, à China, que são países considerados os mais promissores, as contas brasileiras estão melhores. Não estou nem comparando com os Estados Unidos, com a Grã-Bretanha porque estão infinitamente piores.
BBC Brasil -Mas em relação às próprias metas do Brasil?
Mantega - Em 2009, tivemos que reduzir a meta do primário em 1%. Foi só neste ano que reduzimos um pouco, enquanto outros países estão aumentando violentamente (o déficit). A China fez um programa contracíclico com 13% do PIB. Brasil vai gastar menos de 1% do PIB. Fizemos uma ação de qualidade, gastando pouco com resultado muito satisfatório que nem a China obteve. Está gastando 13% do PIB para manter um crescimento de 8%.
Para o próximo ano, não há nenhum analista que não diga que o Brasil não vai crescer. E os analistas estão até me superando. Dizem que eu sou otimista. Não sou otimista, sou realista. De agosto a setembro, o Brasil já está crescendo a um ritmo de 4,5%, 5%. Teremos o resultado do segundo trimestre de 2009 (o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) será divulgado nesta sexta-feira, 11 de setembro). Você vai ver que já estamos crescendo de 6% a 8%, anualizado. Então, eu tenho certeza de que, com um crescimento de 4,5%, a arrecadação federal vai voltar a crescer como vinha crescendo no passado.
BBC Brasil -Mas o governo considera a hipótese de que possa haver uma recaída na economia global? Até mesmo por conta desses gastos excessivos em outros países, o senhor não admite a hipótese de uma recaída e o impacto que isso possa vir a ter no crescimento do Brasil e no cumprimento das metas fiscais?
Mantega - O crescimento do Brasil hoje está baseado no mercado interno principalmente e não no mercado externo. O Brasil tem uma economia pouco aberta, as nossas exportações representam apenas 13% do PIB. Para você ter uma ideia, as da China representam 40% do PIB dela, as da Alemanha representam 40%. Então, nós dependemos menos do mercado externo e mais do interno. Eu não acredito que haja uma recaída. Acho que o Roubini (Nouriel Roubini, economista que ganhou projeção por prever a atual crise) está dizendo isso, a chamada curva em W. Eu não acredito no W. Eu acredito que a economia mundial terá um lenta recuperação. Será demorada, poderá demorar 2 ou 3 anos, mas a economia mundial já está rodando no positivo. Mesmo as mais afetadas estão saindo de taxas negativas. Há sinais em todas as partes do mundo de que já está havendo uma recuperação, lenta difícil e gradual.
BBC Brasil -Então, o senhor acredita que o mercado consumidor interno blindaria o Brasil de uma recaída?
Mantega - Essa é a diferença do Brasil, China, Índia. Se fizessem uma reconversão. A China está fazendo isso. A Índia tem um mercado interno fabuloso. O Brasil também tem um mercado interno bastante razoável. Temos uma classe média de quase 100 milhões de habitantes. Os dados de varejo mostram que o consumo continuou crescendo no país, o consumo de automóveis, eletroeletrônicos, compra de casas. O mercado habitacional está em plena expansão e ainda não está sentindo o efeito do programa habitacional que vai começar a fazer efeito no último trimestre do ano.
Os últimos dados são de que a aceleração é até mais forte do que a gente imaginava na economia brasileira, a ponto do BC não ter baixado a taxa de juros. Não baixou é porque está percebendo a recuperação do país. E alguns economistas mais conservadores já estão preocupados com o crescimento. Eu não estou preocupado. Não sei por que estão preocupados. A inflação está baixa, sob controle. O Brasil tem capacidade ociosa para poder crescer, fez muitos investimentos e dá para ter crescimento folgado sem inflação e mantendo todos os equilíbrios macroeconômicos.
BBC Brasil -Essa crise ressuscitou o papel do Estado nas economias, pelo menos em tempos de crise, e, para alguns, representa uma vitória do estado sobre o liberalismo. Como o senhor acha que isso influencia e vai influenciar, na prática, o papel do Estado no Brasil?
Mantega - Nos últimos 30 anos, houve uma exacerbação do livre cambismo, ou seja, todo mundo achava que o livre mercado poderia resolver os problemas econômicos. Liberou o mercado financeiro, o Estado foi se retirando e nós vimos no que deu. O setor financeiro, se não for regulamentado, vai fazer as besteiras que fez. No Brasil, o Estado tem o papel de estimular o crescimento, mas isso não significa a volta do estatismo, isso não tem nada a ver com o que deve acontecer no início da industrialização. Hoje, o Brasil é um país industrializado, então, o Estado tem de ter uma função de indutor de alguns setores. Não é o velho estatismo, mas é uma maior participação do estado do que os liberais pregam.
BBC Brasil -Alguns observadores estrangeiros viram o recente anúncio do novo marco regulatório do pré-sal com ceticismo. O New York Times publicou uma reportagem em que classifica o novo marco de "virada nacionalista". A revista Economist também viu com certa desconfiança a medida e disse que as empresas estrangeiras ficarão subservientes à estatal. Como o senhor vê esse tipo de avaliação? Está havendo uma virada nacionalista no Brasil?
Mantega - Acho que essa visão é equivocada. Se tem um país que foi avançando, abrindo mercado… Hoje, as empresas brasileiras que exportam podem deixar capitais fora do país. Há plena liberdade de entrada e saída de capitais estrangeiros. O capital estrangeiro no Brasil tem o mesmo status que o capital nacional, não há restrição. As normas do Brasil são claras e são cumpridas. Agora, no campo do petróleo, que é um campo estratégico, a coisa é diferente.
Por quê? Encontramos reservas que são da União. Está escrito, não mudamos a Constituição. São reservas comprovadas, existem, não há risco, e queremos que a Petrobras extraia essas reservas em prol do governo e da população brasileira como fizeram outros países. Por exemplo a Noruega. Não é um país estatista ou coisa que o valha. É um país sério, desenvolvido, avançado. No entanto, quando a Noruega descobriu reservas importantes de petróleo, criou uma empresa estatal que extrai petróleo em vantagem do governo.
Não vamos misturar as coisas. O Brasil não é um país que muda, que caminhou para um nacionalismo xenófobo. Defender os interesses nacionais, todos os países defendem. Nunca vi mais bandeiras nacionais do que nos Estados Unidos. Então, vamos dizer que nacionalismo é praticado por todos os países. Mas damos tanta liberdade quando os EUA dão para o capital estrangeiro. Portanto, não podemos ser considerados um país que faz qualquer discriminação contra o capital estrangeiro e continuaremos nessa trajetória.
BBC Brasil -O senhor disse recentemente que o Brasil está prestes a entrar num novo ciclo de crescimento. Se a gente olha para trás, tivemos o período do milagre, tivemos duas décadas perdidas, tivemos o período de estabilização, retomada do crescimento e, então, veio essa crise. O senhor se arriscaria a prever como será essa década que começa em dois anos?
Mantega - O Brasil é um país que vem se aprimorando ao longo do tempo. Tivemos vários ciclos econômicos. O ciclo que tivemos de 2003 a 2008 foi um dos melhores. Por quê? Crescemos sem criar desequilíbrio, inflação, déficit público. Encurtamos o período de crise e já estamos preparados para, a partir de 2010, começar um novo ciclo de expansão, graças a essa solidez, que vai continuar com taxas de 5%, 6% nos próximos cinco, seis, sete anos tranquilamente. O Brasil vai seguir aquela trajetória que o Jim O'Neill previu dos Brics.
Nos próximos 20, 30 anos, o Brasil, certamente, será um dos países mais importantes do mundo, uma das economias com maior PIB do mundo. Por quê? Nós podemos crescer 5, 6% durante muito tempo. O pré-sal só vem confirmar essa tendência. Já temos reservas, agricultura produtiva, indústria bem implantada, serviços se expandindo, mercado de capitais sofisticado, então, o Brasil tem condições de ser um dos líderes nos próximos anos. Já é reconhecido como tal, como potência emergente.
BBC Brasil -Será, então, que essa consolidação como potência vai marcar os próximos anos?
Mantega - Será uma década de consolidação do crescimento. Já é uma das 10 maiores economias, será uma das cinco ou seis. Será uma das que mais vão crescer. Mas ainda temos vários problemas. A educação é ainda muito desigual, temos que aumentar o nível de educação, melhorar as condições de vida em várias regiões do país. Há muita coisa por fazer. A pobreza diminuiu muito nos últimos seis anos. Nos próximos seis, sete anos, vai diminuir ainda mais. Eu diria que, daqui a uma década, Brasil já vai parecer um país avançado.
BBC Brasil -O senhor não acha que os países que formam o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) deveriam ser mais agressivos para consolidar o G20 como principal fórum de decisões global?
Mantega - Não precisa ser muito agressivo porque esse fortalecimento do G20 está vindo espontaneamente. Já tivemos três reuniões neste ano, entre ministros da Fazenda e líderes. Vamos ter em Pittsburgh uma nova reunião. Tem novembro na Escócia, nunca vi tanta reunião do G20. Portanto, hoje, o G20 já é o fórum mais importante da economia mundial porque representa melhor os países mais importantes do globo. Nós sabemos que, mesmo antes dessa crise, os Brics e emergentes já estavam à frente do crescimento. Ou seja, o crescimento mundial estava sendo puxado pelos emergentes. Depois dessa crise, isso será ainda mais verdadeiro. Serão os emergentes que vão determinar o ritmo de crescimento da mundial. . É inevitável que teremos peso maior. E o G20 é o órgão mais adequado para coordenar ações internacionais.
BBC Brasil -Mas entre ser o mais adequado e, de fato, se consolidar, existe um visão mais resistente. O senhor vê um risco de que a recuperação da economia, sem mudanças concretas, faça com que os países ricos voltem a olhar para seus próprios umbigos e a retomada tire o impulso de reformas no FMI e da consolidação do G20?
Mantega - A retomada vai se dar em ritmos diferentes e vai demonstrar que os países avançados são os mais debilitados e, portanto, eles precisam dos emergentes puxando o crescimento. Quem vai puxar o crescimento somos nós. Pode haver um ou outro país europeu que fique melindrado, aborrecido… mas os países da Ásia querem o G20, os Estados Unidos, desde o primeiro momento, encampou o G20, Obama já disse que é a mais importante das instituições. Se tem um ou outro país europeu que possa ficar preocupado, isso não vai impedir que o G20 se consolide como a instituição mais importante da economia mundial.
BBC Brasil -Para encerrar, que marca o senhor acha que o governo do qual o senhor faz parte vai deixar. Vai ser um governo que se beneficiou de uma situação externa extremamente favorável? Vai ser um governo que mudou o papel do estado na economia? Que marca ficará?
Mantega - O Brasil mudou muito. Em cinco anos, o Brasil mudou mais do que em 30, 40 anos. Foi uma mudança acelerada do país com melhorias em todas as frentes. Será um governo inesquecível. Tirou o Brasil da condição de patinho feio. A crise da Argentina quase derrubou o Brasil em 2001. Não tínhamos reservas, tínhamos que ir de pires na mão pedir dinheiro. Então, o Brasil saiu de coadjuvante para protagonista, um país dinâmico, respeitável. Alguns diziam que era sorte, que estava tendo expansão da economia internacional. É verdade, soubemos aproveitar a economia internacional. Tivemos a sorte de ter um presidente capaz de aproveitar períodos de prosperidade e que sabe atuar em período de adversidade. E é na adversidade que você vê a capacidade. Hoje, não dá mais para falar que é sorte, foi por acaso, é obra do espírito santo. A crise demonstrou isso. Fora da crise, pode-se dizer que é sorte, mas, durante a crise, não pode dizer que é sorte.
O Brasil vai ser outro país muito rapidamente, vai acabar com a pobreza, com o analfabetismo, já há multinacionais brasileiras atuando no exterior, será um dos principais mercados de atração de investimentos. Com isso, a transformação do Brasil já está assegurada.
BBC Brasil - E o que pode frear esse processo?
Mantega - Se uma crise dessa magnitude não freou esse processo, eu acho difícil que tenha alguma coisa que possa frear. Mesmo com as eleições, o curso das políticas já está dado. Acho temerário que algum novo governante venha a mudar uma série de diretrizes que estão dando certo. Eu duvido que desative o Bolsa Família, os programas sociais. A população não vai deixar. Duvido que diminua investimentos públicos, que bancos públicos diminuam a atuação, que a Petrobras deixe de ser a principal agente do pré-sal. O destino do Brasil já está traçado, mesmo que haja mudança na administração, que não seja um candidato petista que ganhe a eleição, mas de outro partido. As principais diretrizes são conquistas do povo brasileiro. Se mudar, vai apanhar. Se alguém assumir e começar a mudar isso, não vai se aguentar no governo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/09/090908_mantegass.shtml
© BBC 2009

Mal de Alzheimer...


Casos de Alzheimer vão dobrar e chegar a 75 milhões em 20 anos, diz estudo

Aumento da expectativa de vida aumenta chances de demência
Mais de 35 milhões de pessoas sofrem do Mal de Alzheimer hoje em dia, e a previsão é de que o número de casos quase dobre a cada 20 anos, de acordo com um estudo do King’s College of London divulgado nesta segunda-feira, o Dia Mundial do Alzheimer.
O número é 10% maior do que as previsões de alguns anos atrás porque as estimativas não levaram em consideração o crescente impacto da doença sobre países em desenvolvimento.
A expectativa é de que se chegue a 115 milhões de pacientes em todo o mundo até 2050.
O estudo é parte do World Alzheimer Report, divulgado pela Alzheimer’s Disease International.
Mundo envelhecido
Segundo o relatório, o aumento da demência está sendo impulsionado pelo aumento da expectativa de vida em países mais pobres.
Apesar de a idade ser o principal determinante do Mal de Alzheimer, alguns outros fatores que causam doenças cardíacas – como obesidade, colesterol alto e diabetes – parecem aumentar também o risco de demência.
O custo de cuidar dos pacientes de demência não é só uma questão social, mas também econômica, aumentando a carga sobre a população economicamente ativa e os sistemas de saúde, afirma o relatório.
Os avanços nos tratamentos de saúde e nutrição vão ter maior impacto sobre países pobres e, como resultado, o número de idosos deve aumentar rapidamente nesses países.
Atualmente, calcula-se que apenas metade dos pacientes de demência vivam em países pobres ou de renda média, mas a expectativa é de que esta proporção suba para mais de 60% dos pacientes até 2050.
Além disso, o estudo sugere que a proporção de idosos que sofrem de demência é mais alta do que se imaginava em algumas partes do mundo, aumentando as estimativas.
Segundo o psiquiatra Martin Prince, um dos autores do estudo, os números são impressionantes.
“O atual investimento em pesquisa, tratamento e cuidados é, na verdade, bastante desproporcional ao impacto geral da doença sobre os pacientes, seus enfermeiros e terapeutas, nos sistemas de cuidados sociais e de saúde e sobre a sociedade”, diz ele.
Segundo a Alzheimer’s Disease International – uma organização que reúne grupos de vários países -, outros países deveriam seguir o exemplo de Austrália, França, Coréia do Sul e Grã-Bretanha e desenvolver planos de ação para combater o impacto da doença.
O relatório recomenda à Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a demência como uma prioridade no campo da saúde e ainda um aumento no investimento em pesquisas para tentar encontrar a cura, ou novos tratamentos para a doença.
Até hoje não há cura para o Mal de Alzheimer e os remédios apenas aliviam os sintomas temporariamente. Os cientistas não têm, sequer, certeza do que causa o Mal de Alzheimer.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

AMAR...






AMAR...
"A MAIOR FELICIDADE É A CERTEZA DE SERMOS AMADOS APESAR DE SERMOS COMO SOMOS." OBRIGADO Á TODOS AQUELES QUE TORNAM O MEU DIA MAIS COMPLETO,FELIZ! ABRAÇO Á TODOS!



Amar é ser adulto e se sentir criança.É viver a vida em versos e ao inverso.É a maior experiência na vida de um homem...Mas acima de tudo,Amar é crer em Deus porque Deus é amor.

Profissão Professor!!!



Esta Oração foi enviada por uma amiga super querida...Lara! Obrigado pela MOTIVAÇÃO!!!


Oração do Professor


Dai-me, Senhor, o dom de ensinar, esta graça que vem do amor.Mas, antes do ensinar, Senhor, dai-me o dom de aprender.Aprender a ensinar e o o amor de ensinar, sempre.Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.Que eu aprenda que quem não me entende, precisa ainda mais de mim.Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ATRIZ,FILME E TRILHA SONORA PREFERIDA!


Gospel! Confiram!


Permita que Deus faça parte de sua Vida...
Não deixe que seus sonhos sejam frustrados...
Nem que o fracasso chegue até sua vida!
Lembre-se que a cada manhã as esperanças se renovam...
e que existe um Poderoso Deus que jamais permite que um Ímpio atinja seus ungidos!
O despertar tem nos chamados e marchando como um só exército levaremos o Evangelho á todos os cantos desta Terra...
Confie no Senhor e o mais ele fará!

http://www.youtube.com/watch?v=YJh366AD7dI

http://www.youtube.com/watch?v=Q4023oD6FjY

http://www.youtube.com/watch?v=uwXFrwc4C_c

TORNADO SUL DO BRASIL - CONFIRA A GRAVAÇÃO!

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2432249.xml

ENTENDA O QUE É O PRÉ SAL

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/08/090830_presal_fa_cq.shtml

Hoje!


HOJE,
A NOSTALGIA VEIO ME VISITAR...
SAUDADES DOS AMIGOS DO ENSINO FUNDAMENTAL...DAS TARDES NA PISCINA,DOS JOGOS DE QUEIMA,FUTEBOL,HANDEBOL,VOLEI,BETE,PIQUE -ESCONDE,SALADA MISTA ONDE O MÁXIMO ERA O BEIJO NA FACE...COMO ERA BELA ESTA INGENUIDADE,DO PRIMEIRO AMOR,DAS MISSAS INFINITAS ONDE BRINCAVAMOS MTO NA ESCADARIA DA IGREJA!SAUDADES DAS PEDALADA PELA CIDADE A FORA...
SAUDADES DOS AMIGOS DO COLEGIAL/DO ENSINO MÉDIO...A ESPERA DAQUELA FESTA NOS FDS,DE REVER A PAQUERA NO SÁBADO,DE ESPIÁ LA DE LONGE,SENTIR CALAFRIOS,MEDOS,INSGURANÇA,ALEGRIA...TDO DE UMA VEZ AQUELE FRIOZINHO NA BARRIGA! DAS AULAS DO COLÉGIO,DOS PROFESSORES,DO MOMENTO DA ESCOLHA PROFISSIONAL...DA CONQUISTA DA TÃO SONHADA VAGA NA UNIVERSIDADE!
SAUDADES DOS AMIGOS QUE JÁ SE FORAM,DOS QUE CASARAM,DOS QUE MUDARAM PARA BEM LONGE,DAQUELES QUE NUNCA MAIS OUVI FALAR,DOS AMIGOS QUE HJ NAMORAM E JÁ NÃO SE TEM MAIS O MESMO TEMPO DE CONVIVÊNCIA,SAUDADES DOS INIMIGOS QUE ME FEZ PERCEBER QUE A VIDA TEM UM OUTRO LADO NEM TÃO AGRADAVÉL ASSIM...SAUDADES DE TODAS AS CIAS QUE POR MUITO OU POUCO TEMPO ESTIVERAM PRESENTES NA MINHA VIDA...
SAUDADES DOS AMIGOS DO BAIRRO....DOS AMIGOS DA FACUL NOSSA...COMO 4 ANOS SE FORAM RAPIDAMENTE...SAUDADES TEREI TAMBÉM DESTE MOMENTO QUE POSTO EM MEU BLOG...EXPRESSO MEUS SENTIMENTOS...
MAS TENHO A CERTEZA QUE TODOS OS MOMENTOS FORAM INTENSAMENTE VIVIDOS,MESMOS OS MAUS...
AO MEU VER O SEGREDO É...VIVER CADA DIA COMO SE FOSSE O ÚNICO...COM PRUDÊNCIA...AMAR SEMPRE O PRÓXIMO,RESPEITÁ-LO,ENTENDER QUE SOMOS ÚNICOS MAS FILHOS DE UM MESMO PAI: DEUS E IRMÃOS DE JESUS,HERDEIRO DE TODA A FELICIDADE QUE ESTA TERRA E O CÉU POSSA NOS PROPORCIONAR...CULTIVAR AS AMIZADES...PRESERVAR A SAGRADA FAMILIA!
AGRADEÇO A DEUS PELA VIDA QUE ME PROPORCIONOU COM AS MAIS VALIOSAS RIQUEZAS E VALORES QUE UM SER HUMANO PODE ALMEJAR...AGRADEÇO A MINHA FAMILIA E AOS MEUS AMIGOS PELA MAIS SINCERA CONVIVÊNCIA!
ABRAÇO Á TODOS!

Filmes Para Assistir Antes do Enem



Filmes para assistir antes do Enem
A três dias do Enem 2008 (Exame Nacional do Ensino Médio), a ordem é relaxar. E para você ficar longe dos livros, sem culpa, o professor Zilton Salgado, do Colégio Vértice, a melhor escola de SP no Enem 2007, montou uma lista com filmes que trazem questões possíveis de serem abordadas na prova deste domingo (31).

“A linguagem do cinema é eficiente na educação, porque as obras servem como ponto de referência para as mais variadas discussões”, conta. O professor de filosofia e artes ressalta a importância dessa ferramenta de estudos para uma prova como a de domingo: “O Enem tem a intertextualidade como característica. O exame mescla diferentes linguagens, prioriza o conteúdo multidisciplinar e os filmes estimulam essa capacidade de interpretação.”

Atualidades
América Latina Em evidência na mídia, Salgado acredita que as discussões sobre a América Latina devem estar presentes no exame de domingo. Sobre o tema, ele recomenda:


“O ano em que meus pais saíram de férias“, (Brasil, 2006), de Cao Hamburger
“Machuca“, (Chile, 2004), de Andrés Wood
Ambos mostram a vivência em regimes autoritários na América Latina, na década de 70, sob a perspectiva de crianças. O primeiro se passa na ditadura brasileira, enquanto o segundo faz um panorâma do regime de Salvador Allende, no Chile.

“Buenos Aires, 100 km“, (Argentina, 2004), de Pablo José Meza. O filme mostra como é a formação de um país na América Latina que sofreu colonização de povoamento.
Eleições Americanas Outro tema em destaque, que pode ser refletido através das obras:

“Leões e Cordeiros“, (EUA, 2007), de Robert Redford, que aborda além das eleições a questão da formação militar.
“Candidato Aloprado“, (EUA, 2006), de Barry Levinson. O longa satiriza as eleições mostrando discussões de bastidores do processo eleitoral.
Recolonização da África Diferentes aspectos da intervenção no continente africano podem ser vistas em:

“Jardineiro Fiel“, (EUA/ING, 2005), de Fernando Meirelles
“Babel“,(EUA, 2006), de Alejandro González
Meirelles retrata as questões da indústria farmacêutica e da epidemia de Aids. Já o filme de González levanta a discussão sobre a globalização dos eventos, que não mais estão circunscritos a uma cultura.

Biocombustível “O álcool e os problemas contemporâneos do país podem ser abordados, por exemplo, através da questão do trânsito em grandes centros, como São Paulo”, aposta Salgado.

“Não por Acaso“, (Brasil, 2007), de Philippe Barcinski, é a dica para quem não está na capital e quer conhecer um pouco da metrópole.
Datas comemorativas
Aniversários de fatos marcantes na história costumam ganhar a atenção dos vestibulares, em geral. As sugestões de Salgado são:

“Carlota Joaquina, Princesa do Brasil“, (Brasil, 1995), de Carla Camurati. A dica é rever o filme tendo em mente o aniversário de 200 anos da vinda da família real para o Brasil.
“Os Sonhadores“, (França/Itália/Reino Unido, 2003), de Bernardo Bertolucci.
“Amantes Constantes“, (França, 2005), de Philippe Garrel.
Ambos os filmes retratam os acontecimentos de maio de 68, que completam 40 anos este ano. O primeiro mostra a realidade de um trio que “ficou no apartamento”, enquanto o segundo traz o maio de 68 de jovens que foram para as ruas.

O elemento “viagem”
O professor aposta ainda em temas recorrentes na literatura como “a viagem”. Segundo ele, “a prova do Enem costuma trazer elementos narrativos que permitem discussões sobre temas distintos.” Para fazer essa relação, as sugestões são:

“Transamérica“, (EUA, 2005), de Duncan Tucker, que aborda também a questão da sexualidade.
“Uma Amizade sem Fronteiras“, (França, 2003), de François Dupeyron, com a discussão sobre muçulmanos e judeus na Europa.
“Segredos da Vida“, (EUA, 1994), de Bill Forsyth, que mostra uma viagem ao longo da história da humanidade.
A formação do herói
“No Enem, a literatura aparece diluída, diferentemente da forma como é cobrada nas provas de vestibulares tradicionais que exigem conhecimentos específicos sobre escolas literárias”, explica.

Segundo o professor, o que o exame costuma trazer na prova são discussões sobre elementos da narrativa, como a formação do texto e da personagem. “A formação do herói é um tema recorrente na literatura e pode aparecer no Enem até de forma não tão clara”, diz. A dica aqui são três filmes que abordam a construção do herói de maneiras distintas:

“Corpo Fechado“, (EUA, 2000), de M. Night Shyamalan, mostra o embate entre o vilão e o herói.
“Hancock“, (EUA, 2008), de Peter Berg, aborda a questão do herói que é mau caráter.
“Batman – O Cavaleiro das Trevas“, (EUA, 2008), de Christopher Nolan, mostra o caráter, a formação do herói nas conversas entre o Curinga e o Batman.
O homem e a sociedade
Salgado aposta ainda que reflexões sobre o homem e a sociedade podem aparecer na prova de domingo. “As redações do Enem tendem a abordar discussões políticas e éticas”, diz. Ele sugere os seguintes filmes “para pensar”:

“Instinto“, (EUA, 1999), de Jon Turteltaub, com discussões antropológicas
“Nell“, (EUA, 1994, de Michael Apted, aborda questões da linguagem.
“Laranja Mecânica“, (ING, 1971), de Stanley Kubrick. O clássico traz o conceito de “utopia às avessas”.
“Sobre Meninos e Lobos“, (EUA, 2003), de Clint Eastwood, permite reflexões sobre justiça, ética, moral e relações humanas.
“Elefante“, (EUAm 2003), de Gus Van Sant, levanta a questão do papel do jovem na sociedade atual.
“A Minha Vida de Cachorro“, (Suécia, 1985), de Mitt Liv Som Hund, mostra como a cultura influencia a formação do indivíduo.
Matemática
“Grande vilã para muitos alunos, a matemática aparece comumente no Enem misturada com interpretação de texto”, explica. Para desenvolver a habilidade de relacionar os números com um contexto narrativo, o professor sugere:

“Uma Mente Brilhante“, (EUA, 2005), de Ron Howard. O filme traz a teoria dos jogos e tem a aplicabilidade da matemática como pano de fundo.
“A Prova“, (EUA, 2005), de John Madden, que mostra como surgem as teorias matemáticas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Resumo da Obra Morte e Vida Severina!


Olá Galera....
Segue o Resumo da Obra que faremos a adaptação para o segundo semestre,4°Bimestre!
Boa Leitura!
Abraço!




O retirante Severino deixa o sertão pernambucano em busca do litoral, na esperança de uma vida melhor. Entre as passagens, ele se apresenta ao leitor e diz a que vai, encontra dois homens (irmãos das almas) que carregam um defunto numa rede. Severino conversa com ambos e acontece um denúncia contra os poderosos, mandantes de crimes e sua impunidade.

O rio-guia está seco e com medo de se extraviar, sem saber para que lado corria o rio, ele vai em direção de uma cantoria e dá com um velório. As vozes cantam excelências ao defunto, enquanto do lado de fora, um homem vai parodiando as palavras dos cantadores.. Cansado da viagem, Severino pensa em interrompê-la por uns instantes e procurar trabalho.

Ele se dirige a uma mulher na janela e se oferece, diz o que sabe fazer. A mulher, porém é uma rezadeira. O retirante chega então à Zona da Mata e pensa novamente em interromper a viagem. Assiste, então, ao enterro de um trabalhador do eito e escuta o que os amigos dizem do morto. Por todo o trajeto e em Recife, ele só encontra morte e compreende estar enganado com o sonho da viagem: a busca de uma vida mais longa.

Ele resolve se suicidar, como que adiantando a morte, nas águas do Capiberibe. Enquanto se prepara para o desenlace, conversa com seu José‚ mestre carpina, para quem uma mulher anuncia que seu filho havia nascido. Severino, então, assiste à encenação celebrativa do nascimento, como se fora um auto de Natal. Seu José tenta dissuadi-lo do suicídio. A peça é apresentada com músicas de Chico Buarque de Hollanda.

sábado, 12 de setembro de 2009

Atentados Terroristas 11 de Setembro 2001 - E.U.A


Anunciaram
as emissoras de televisão do país mais poderoso do mundo.
No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões derrubaram
as torres gêmeas do complexo de World Trade Center,
em Nova Iorque. Outro avião se chocou contra o
Pentágono e um terceiro, que se dirigia provavelmente
para Washington, foi abatido perto de Pittsburg. O mundo
ficou estarrecido, uma vez que os atentados nos EUA foram
transmitidos pela televisão, ao vivo, e assistidos
por pessoas de todos os países.
Logo após os atentados, os dados começaram a
chegar. Ás 07:59, horário de Boston, levantou vôo o Boeing
767 da American Airlines com destino a Los Angeles, transportando 92 pessoas. Ás
08:48 ele se chocou contra o 100º andar do World Trade Center. Um minuto
antes da decolagem desta aeronave, havia subido aos ares um Boeing 767 da United
Airlines, também com destino a Los Angeles, com 65 pessoas em seu interior,
que se chocou contra a segunda torre às 09:03. A primeira torre foi ao
chão às 09:59, e a segunda, às 10:28.
Ás 08:10, levantou vôo um Boeing 757, da American
Airlines. Destino: Los Angeles, de novo. Dentro dele, 66 pessoas. Ás 09:43,
o aparelho se chocou contra o Pentágono, a 3 km da Casa Branca. Ás
08:01 havia decolado mais um avião, outro Boeing 757 da American Airlines.
Seu destino: São Francisco. Dentro dele, 45 pessoas. Caiu às 10:10
em Shanksville, Pensilvânia, supostamente derrubado pelos próprios
passageiros, que brigaram com os teroristas.
As câmaras mostraram
os prédios pegando fogo e os apresentadores das
emissoras de televisão tentavam explicar o que parecia
inexplicável: dois aviões haviam se chocado
contra o símbolo maior do capitalismo dos
EUA e outro queimava parte do quartel-general das Forças
Armadas daquele país. Os aviões que operaram
o maior ataque terrorista da História mostraram
que as defesas do Estado mais poderoso do mundo não
eram tão impenetráveis quanto se pensava.
Quantos mortos? As primeiras notícias chegaram a
apontar cerca de 6 mil vítimas. Quem tinha feito
aquilo? Osama bin Laden, respondeu ao governo Bush,
indicando o fundamentalista saudita como principal suspeito
de ser o mentor dos atentados em New York e Washington.
Assim que a situação
se acalmou um pouco, começaram os trabalhos de resgates
das vítimas, que incluíram centenas de bombeiros
e policiais que tinham subido nas torres para ajudar na saída
das pessoas que lá trabalhavam. Ao mesmo tempo, o Afeganistão
tornou-se o alvo da coalizão antiterrorista liderada
pelos EUA e pelo Reino Unido. Washington passou a exigir a
entrega de Osama bin Laden e a destruição das
bases de sua organização, a Al Qaeda, como condição
para não atacar o país. O mulá Omar, líder
do Talebã, reuniu a Shura, o conselho dos sábios
islâmicos, e decidiu não expulsar Bin Laden, considerando
não haver provas de seu envolvimento. O líder
da Al Qaeda refugiou-se em local ignorado nas montanhas e Omar
convocou os mulçumanos para uma guerra santa contra
os "infiéis". No entanto, ignorando o apelo, a Arábia
Saudita e os Emirados Árabes cortaram relações
com o Afeganistão e o Paquistão aliou-se aos
EUA. O Talebã perdeu assim o apoio dos únicos
países que reconheciam seu governo e ficou completamente
isolado.
A ofensiva militar dos Estados Unidos contra o Afeganistão,
a partir de 7 de outubro de 2001, deu início a um novo capítulo
na contubarda história desse país. Os ataques anglo-americanos
bombardearam as principais cidades afegãs, as bases da Al Qaeda e as tropas
talebãs que combatiam, na região norte, a Aliança do Norte,
fiel ao governo de Rabbani. Os ataques aéreos atingiram depósitos
da Cruz Vermelha, várias aldeias e áreas residenciais de Cabul
e Qandahar, causando a morte de centenas de civis.
Em dezembro de 2001, o ex-vice-ministro
das Relações Exteriores do Afeganistão,
Hamid Karzai, assumiu a chefia do novo governo afegão
com o aval da ONU e dos EUA e o apoio dos monarquistas
ligados ao rei deposto em 1973, Mohammed Zahir. Ao mesmo
tempo, uma força de segurança, estabelecida
por dezoito diferentes países, foi criada pelas
Nações Unidas para garantir o governo de
Karzai.
Até meados de 2002, a situação no Afeganistão
continuava tensa. Núcleos do Talebã e da Al Qaeda continuavam espalhados,
sobretudo nas áreas montanhosas orientais e, diante da fragilidade do
novo regime, vários chefes tribais mais uma vez pegaram as armas para
tomar uma parcela do poder.
Nesta nova onda de revoltas, tornaram a
se manifestar as divisões tradicionais do Afeganistão,
Rivalidades entre a etnia pashtun e minorias étnicas
como os uzbeques e os tadjiques.

Menos Filhos,Menos Violência - Gilberto Dimenstein

Menos filhos, menos violência
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A informação mais importante da pesquisa do IBGE que acaba de ser divulgada é a redução brusca do número de filhos das mulheres com baixa escolaridade. Se na década de 1970, mulheres com menos de três anos de escolaridade tinham em média 7 filhos, agora passou 3 --e continua caindo. É uma boa notícia para quem está preocupado com a violência urbana.

Há uma série de causas para a violência --e uma delas é a desestruturação familiar. Ou seja, a dificuldade ou até total incapacidade dos pais cuidarem de seus filhos, gerando um ciclo de marginalidade. A combinação de menos filhos por família com aumento da oferta de serviços públicos, especialmente educação (e desde a creche e pré-escola), é uma receita óbvia para termos sociedades mais integradas e, portanto, menos violentas. Até porque significam família com mais estudo e renda.

Essa tendência ainda pode ser acelerada com programas de prevenção da gravidez em comunidades mais pobres como as favelas, onde, segundo estimativas, a média está acima dos três filhos por mulher.

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Eclesiastes


Eclesiastés 3

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.


2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;


3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;


4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;


5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;


6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;


7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;


8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.


9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?


10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.


11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pós o mundo no coraçäo do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.


12 Já tenho entendido que näo há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;


13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.


14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.


15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.


16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.


17 Eu disse no meu coraçäo: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.


18 Disse eu no meu coraçäo, quanto a condiçäo dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que säo em si mesmos como os animais.


19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fólego, e a vantagem dos homens sobre os animais näo é nenhuma, porque todos säo vaidade.


20 Todos väo para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltaräo ao pó.


21 Quem sabe que o fólego do homem vai para cima, e que o fólego dos animais vai para baixo da terra?


22 Assim que tenho visto que näo há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porçäo; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?